terça-feira, 16 de março de 2021

Igreja de São Geraldo de Barbacena MG - Histórico - A Igreja de São Geraldo de Barbacena. D. Matilde Vieira, que foi uma alma generosa e desprendida que efetuou a doação para a Matriz de Nossa Senhora da Piedade de Barbacena o seu casarão, que situava em sua Chácara, na antiga entrada de Barbacena, pois naquela época a entrada principal de nossa cidade era pela estrada União e Indústria e a intenção desta generosa doação era para a construção do Templo em honra ao Santo de sua devoção, São Geraldo, o padroeiro das mães e grávidas.Foi devido a pura devoção a São Geraldo que em fevereiro no ano de 1909, a Igreja tomou posse desta propriedade, representada pelo Padre Alexandre Fia. Mais tarde, tal propriedade foi transferida para a Congregação Salesiana. (O frontão do Antigo Templo adaptado ao casarão de D.Matilde Vieira). Tal casarão foi então adaptado para ser a primeira capela. Houve a necessidade de efetuarem a retirada das paredes internas, para que tomasse mais espaços para o recebimento dos fieis. Contudo isso efetuou a construção de um pequeno campanário românico na frente ao casarão. Mas esta retirada das paredes foi o motivo de que o telhado não aguentou o peso do tempo e a infra estrutura cedeu, havendo a queda do telhado. (como o que podemos ver a imagem). Foi em julho de 1909 que o Papa Pio X, agraciou o Padre Silvestre Ferreira de Castro com o título de Monsenhor Em 1914, os padres salesianos ficaram responsáveis pela capela. Desta época ainda pode se observar a belíssima imagem de Nossa Senhora Auxiliadora, vinda da França, que ocupa o altar-mor da Igreja, que também foi construído com madeira de lei. Em 1918, com o término da Primeira Grande Guerra Mundial, os salesianos deixaram Barbacena e a Capela ficou sob responsabilidade do padre Tobias José Gomes da Silva, que residia em uma casa onde atualmente se encontra o prédio do Bom Pastor. A retirada das paredes internas da capela fez com que a construção ficasse muito abalada e na noite de 06 de janeiro de 1929 a capela ruiu, curiosamente no mesmo dia do falecimento do Capelão padre Tobias. Passados alguns meses foi acertada a reconstrução da Capela concomitante com a vinda dos padres da Congregação do Verbo Divino para Barbacena que assumiriam a responsabilidade das funções religiosas. Em 1931 foi abençoada a atual capela, que contava somente com o corpo da Igreja e a nave central. Anos mais tarde recebeu melhoramentos com a construção das duas naves laterais dedicadas a Nossa Senhora das Graças e a Cristo Rei. O novo altar-mor abençoado no ano de 1952, no mesmo ano que foi abençoado também por Dom Helvécio o novo edifício do Pré-Juvenato São Geraldo.

Primitiva fachada da Igreja de São Geraldo de Barbacena MG

Fachada atual da Igreja de São Geraldo de Barbacena



Foto de direito de Geraldo Lourenço alunos da Borda do Campo em visita ao Pré Juvenato São Geraldo

Igreja de São Geraldo de Barbacena MG

 Pre-Juvenato São Geraldo aquivo de Neiva de Castro Moreira década de 60.

 

segunda-feira, 15 de março de 2021

Registros dos casarões que existiram e existem na antiga Praça da Intendência ou da Matriz, hoje Praça dos Andradas - Comparação a Litografia de Haeton & Rensburg. A primeira foto (Casa do Major Fernandes, Câmara Municipal e Casarão utilizado para o hospital em 1842) Ao lado direito da Câmara Municipal existiu um casarão que serviu de Hospital na Revolução Liberal de 1842. O mesmo casarão pode ser visto na foto em que registra o Pelourinho. A outra foto registra o referido casarão onde existiu o Hospital adaptado e reformado para o Banco Hipotecário. A quarta foto, registra na litografia ter sido a residencia do Major Fernandes.

Câmara Municipal, anteriormente foi a residencia de Sr. João Afonso Rodrigues, e depois foi vendido para a Intendência, Prefeitura e posteriormente Câmara.  Projeto do casarão atribuído ao construtor português José Fernandes Pinto de Alpoim,

Da esquerda para direita Câmara Municipal e casarão onde funcionou hospital adaptado para o Banco Hipotecário

Da esquerda para direita - Casa do Major Fernandes, Câmara Municipal e Casarão utilizado para o hospital em 1842


 Casarão 9 Major Fernandes.

Casarão 10 foi a residencia de Sr. João Afonso Rodrigues, e depois foi vendido para a Intendência, Câmara. Projeto do casarão atribuído ao construtor português José Fernandes Pinto de Alpoim,
Casarão 11 Casa que serviu de Hospital.
Casarão do Major Fernandes visto de outro ângulo. Posteriormente neste local foi construido o Prédio do Grande Hotel e mais tarde adaptado ao Edifício Alípio Bonato.

Revolução Liberal de 1842 - Participação ativa de Barbacenenses, prédio da antiga intendência, Palácio da Revolução Liberal e Câmara Municipal, litografia da Villa de Barbacena.Em 10 de junho de 1842, a cidade aderiu a Revolução Liberal. Instada pela Guarda Nacional e o povo, a Câmara Municipal declarou a cidade sede do governo da província e deu posse a José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, depois Barão de Cocais, como "presidente interino da Província". Depois deste episódio, ficaram presos vários dos revolucionários na "Cadeia Velha", dentre eles o Conde de Prados, político do Império. Dentre os barbacenenses que atuaram no movimento, além do Conde de Prados, Camilo Ferreira Armond , participaram o Cel. Marcelino Ferreira Armond , 1º Barão de Pitangui, os irmãos João Gualberto, Pedro Teixeira e Antônio Teixeira de Carvalho e o vigário Joaquim Camilo de Brito.

Jornal Ilustração Brazileira de 1910 edição numero 37 - Pequena reprodução sobre a Revolução Liberal
Fachada da Camara Municipal de Barbacena "Palacio da Revolução Liberal".
Ampliação da litografia de Heanton & Rensburg.
Litografia Heaton & Rensburg - Fonte Arquivo Nacional com identifição das moradias e seus proprietários na Praça da Matriz. Algumas casas recebem aqui uma numeração e abaixo a identificação com os nomes dos antigos proprietários ou estabelecimentos da saúde, escolar. A direita da Igreja existe uma edificação sem marcação que foi propriedade do Conde de Prados.
Ampliação de uma parte da litografia
Litografia de Heaton & Rensburg. -Praça de Barbacena.

Litografia da Praça de Barbacena por Heaton & 
Rendsbourg
Prédio da Câmara Municipal de Barbacena Palácio da Revolução Liberal

Manifesto de refutação ao Presidente intruso


Proclamação do Imperador aos brasileiros em 1842


 

Revolução de 1930 - Acervo enviado por Mariana Nany - Tropas de Barbacena MG. Resumo sobre a revolução de 1930 Revolução de 1930 foi o movimento armado, liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, que culminou com o golpe de Estado, o Golpe de 1930, que depôs o presidente da República Washington Luís em 24 de outubro de 1930, impediu a posse do presidente eleito Júlio Prestes e pôs fim à República Velha ... sob alegação de fraude eleitoral. Também contribuíram a favor do movimento, o desgosto popular em função da crise econômica de 1929 e o assassinato do político paraibano João Pessoa. Até 1930 a política no Brasil era conduzida pelas oligarquias de Minas Gerais e São Paulo, por meio de eleições fraudulentas e que mantinham o país sob um regime econômico agroexportador. As elites paulista e mineira alternavam a presidência da República elegendo candidatos que defendiam seus interesses. Este sistema político ficou conhecido como "política do café com leite" ou política dos governadores. O modelo funcionou até os demais estados brasileiros crescerem em importância e reivindicarem mais espaço no cenário político brasileiro. Por outro lado, a Crise de 1929, atingiu a economia brasileira, provocando desemprego e dificuldades financeiras. O fato do Brasil ser um país de monocultura cafeeira fez que a crise fosse profunda, pois as exportações do produto caíram vertiginosamente. A crise econômica contribuiu para o clima de insatisfação popular com o governo de Washington Luís. Igualmente, havia o descontentamento de oficiais de baixa patente do exército, os quais desejavam derrubar as oligarquias e instaurar uma nova ordem no Brasil. Devemos lembrar que os tenentes já haviam mostrado seu desagrado com a situação política brasileira através de episódios como a Revolta do Forte de Copacabana ou na Revolta Paulista de 1924. Veja também: Política do Café com Leite Eleições Presidenciais de 1930 No início de 1929, Washington Luís nomeou o presidente de São Paulo, Júlio Prestes, como seu sucessor. Esta medida foi apoiada por presidentes de 17 províncias. A indicação de Júlio Prestes rompia com a alternância de poderes entre Minas e São Paulo, por isso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba, não deram suporte à Prestes. Estas províncias se aliaram aos políticos de oposição e criaram a Aliança Liberal. Desta maneira, os candidatos desta agrupação foram o presidente do Rio Grande do Sul, Getúlio Vargas e, para vice, o presidente da Paraíba, João Pessoa. Tudo parecia indicar a vitória de Júlio Prestes e assim aconteceu. Nas eleições realizadas em março de 1930, Júlio Prestes foi eleito com grande maioria de votos (1.091.709), contra 742.794 de Getúlio Vargas. Diante dos resultados, a Aliança Liberal alegou fraude e rejeitou a validade das eleições. Assassinato de João Pessoa. Pouco tempo depois, em julho de 1930, João Pessoa foi assassinado pelo advogado João Dantas (1888-1930) em Recife. Acredita-se que o crime tenha ocorrido por razões pessoais e ligadas à política paraibana, mas a morte do candidato a vice-presidente transformou-se numa questão nacional. A indignação toma conta do país. Mesmo sem apoio, o presidente Washington Luís não pretendia renunciar ao poder. Assim, em 3 de outubro os militares liderados por Getúlio Vargas, no sul, e Juarez Távora (1898-1975), no norte, convergem para o Rio de Janeiro. Ao chegarem na capital, forma-se a Junta Governativa, pelos três ministros militares Tasso Fragoso, Mena Barreto e Isaías de Noronha. Diante dos militares, Washington Luís declara que só sairia do cargo preso ou morto. Imediatamente, a Junta Governativa o prende e o leva ao Forte Copacabana, onde permaneceria até novembro e dali partiria para o exílio na Europa. Com isso, Getúlio Vargas tornou-se chefe do Governo Provisório com amplos poderes, revogando a constituição de 1891 e governando por decretos. Da mesma forma, nomeou seus aliados para interventores (governadores) das províncias brasileiras. Governo Provisório de Vargas Os aliados de Getúlio Vargas esperavam que o novo presidente convocasse eleições gerais para formar uma Assembleia Constituinte, mas o assunto era sempre adiado. Cansados de esperar, várias vozes começaram a criticar o governo provisório como o partido comunista, a Aliança Nacional Libertadora, os paulistas, etc. Em São Paulo, cresce o movimento pedindo eleições presidenciais e uma Constituição. Diante da negativa do governo central e do aumento da repressão policial, o estado de São Paulo, declara guerra ao governo no episódio que será conhecido como a Revolução de 1932. A Revolução Constitucionalista de 1932 foi uma revolta ocorrida no estado de São Paulo contra o governo de Getúlio Vargas. As elites paulistas buscavam reconquistar o comando político que haviam perdido com a Revolução de 1930, pediam a convocação de eleições e a promulgação de uma Constituição.O dia da Revolução Constitucionalista é celebrado em 9 de julho e é feriado no estado de São Paulo. Causas da Revolução de 1932 A Revolução de 1930 depôs o presidente Washington Luís (1869-1947) e impediu a posse do paulista Júlio Prestes (1882-1946), levando Getúlio Vargas ao poder. Embora tivessem perdido sua hegemonia política, os paulistas apoiaram Vargas com a esperança de que ele convocasse eleições para a Constituinte e presidente. No entanto, o tempo passava e isso não acontecia. Desta maneira, uma forte oposição ao governo Vargas foi iniciada pelos fazendeiros paulistas. Além disso, houve também grande participação de estudantes universitários, comerciantes e profissionais liberais, que exigiam convocação de eleições. Assim, no dia 23 de maio de 1932, aconteceu um ato político a favor de eleições, no centro de São Paulo. A polícia reprime um grupo de manifestantes e causa a morte de quatro estudantes: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. O fato revolta a sociedade paulista e as iniciais dos jovens - M.M.D.C. - tornam-se um dos símbolos do movimento. Resumo da Revolução Constitucionalista de 1932 Para muitos historiadores, o termo "revolução" para o movimento constitucionalista de 1932 não é o mais adequado. Isso porque foi um movimento planejado pelas elites, cabendo melhor o termo "revolta" para descrevê-lo. De qualquer forma, a Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista foi o primeiro grande levante contra a administração de Getúlio Vargas. Também o último grande conflito armado ocorrido no Brasil. O movimento foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia dos estados garantidas pela Constituição de 1891. Os insurgentes exigiam do Governo Provisório a elaboração de uma nova Constituição e a convocação de eleições para presidente. Mobilização pela Revolução Constitucionalista A revolta se iniciou no dia 9 de julho e foi liderada pelo interventor do estado - cargo equivalente ao de governador - Pedro de Toledo (1860-1935). Os paulistas fizeram uma grande campanha usando jornais e rádios, conseguindo mobilizar boa parte da população. Houve mais de 200 mil voluntários, sendo 60 mil combatentes. Por outro lado, enquanto o movimento ganhava apoio popular, 100 mil soldados do governo Vargas partiram para enfrentar os paulistas. Combates militares. Os paulistas esperavam o apoio de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul. No entanto, ambos os estados não aderiram à causa. Em pouco tempo, São Paulo, que planejava uma ofensiva rápida contra a capital, se viu cercado de tropas federais. Assim, apelaram à população para que doasse ouro e pudessem comprar armamentos e alimentar as tropas. No total, foram 87 dias de combates, de 9 de julho a 4 de outubro de 1932, sendo os últimos enfrentamentos ocorridos dois dias depois da rendição paulista. Em 2 de outubro, na cidade de Cruzeiro, as tropas paulistas se rendem ao líder da ofensiva federal e no dia seguinte, 3 de outubro, assinam a rendição. Consequências da Revolução Constitucionalista Foi registrado um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas não oficiais reportem até 2200 falecidos. Apesar da derrota no campo de batalha, politicamente o movimento atingiu seus objetivos. A luta pela constituição foi fortalecida e, em 1933, as eleições foram realizadas colocando o civil Armando Sales (1887-1945), como Governador do Estado, em 1935. Igualmente, em 1934 foi reunida a Assembleia Constituinte que faria a nova Carta Magna do país, promulgada no mesmo ano. Esta seria a mais curta das constituições que o Brasil já teve, pois foi suspendida com o golpe que instituiu o Estado Novo, em 1937. Até hoje, o dia 9 de julho é uma data comemorada por todo estado de São Paulo e lembrada em diversos monumentos. O 'Obelisco do Ibirapuera', por exemplo, é o monumento funerário do movimento e abriga os restos mortais daqueles que morreram da revolução. Ali também estão os corpos de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo






















 

Beco da cadeia velha de Barbacena, Foto arquivo de Sergio Henrique Discacciati -Pintura de Sylvio Aragão acervo André Coutinho Grossi.

Cadeia velha de Barbacena MG Arquivo Rodrigo Rocha

Cadeia velha de Barbacena MG -Queda do telhado - Acervo Elton Belo Reis

Pintura Emeric Marcier Cadeia velha de Barbacena prédio amarelo ao centro

Escadaria do beco da cadeia velha - Arquivo Antonio Carlos Doorgal de Andrada

Cadeia velha fotografo Elpídio - Acervo Waldir Damasceno

Cadeia Velha - Acervo Elton Belo Reis

Planta baixa cadeia velha - Arquivo Edna Rezende

Cadeia velha -Arquivo domínio publico.
Construção da escadaria do beco da cadeia velha de Barbacena
 - Arquivo Waldir Damasceno.
Quaadro OST de Sylvio Aragão acervo de André Coutinho Grossi


 

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MEMBRO DA ARLS LUZ DAS VERTENTES 141 EM BARBACENA MG - CIRCULO ESOTERICO DA COMUNHAO DO PENSAMENTO - ORDEM ROSACRUZ AMORC - SOCIEDADE TEOSOFICA DO BRASIL - ORDEM DOS CAVALEIROS TEMPLARIOS - TRADICIONAL ORDEM MARTINISTA -

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RELOGIO DE SOL, 1725.

PELO LIVRO DE D. MARINA MARIA LAFAYETTE DE ANDRADA IBRAHIM - DE VOLTA A FAZENDA BORDA DO CAMPO. Este relogio foi construido pelo proprietário da Fazenda Coronel Manuel Lopes de Oliveira que era casado com D. Maria Ignácia, filha do Inconfidente José Ayres Gomes.

Esta escrito neste relógio o seguinte:

"Hoec duo horario delineavit Doctor Alexander da Silva Barros, seismatunque Index Jubente Domino, aquitum Tenente Coronel Emmanuel Flopesio de Oliva, nujus Cappellae petroeus. Fabricavit lapidum magister Joannes Maquiero 25 juliu MDCCLXVII." Na tradução:

"Estes dois relógios desenhou o doutor Alexandre da Silva Barros, juiz da Seismaria, por ordem do Sr Tenente Coronel de Cavalaria Manuel Lopes de Oliveira, proprietário desta Capela. João Maquieiro, mestre de obra, construiu-os em 25 de julho de 1767.

RELOGIO DE SOL DATADO DE 1725.

RELOGIO DE SOL DATADO DE 1725.
AQUI TUDO COMEÇOU...BARBACENA MINAS GERAIS

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